sábado, 18 de junho de 2011

A VERDADE: SUA NATUREZA ABSOLUTA (PARTE 2)

Na audiência designada de uma afirmação, toda verdade é uma verdade absoluta. Algumas afirmações realmente se aplicam apenas a algumas pessoas, mas a verdade dessas afirmações é tão absoluta para todas as pessoas em todo lugar em todas as épocas quanto uma afirmação que se aplica a todas as pessoas em geral. "Injeções diárias de insulina são essenciais para a sobrevivência" aplica-se a todas as pessoas com algumas formas crônicas de diabetes. Essa afirmação tem uma audiência designada e aplicada. Não pretende ser uma verdade que se aplica a todo mundo. Mas, se ela se aplica a Paulo, é a verdade sobre Paulo para todo mundo. A advertência de que essa afirmação é falsa para pessoas com um pâncreas saudável não deprecia a verdade da afirmação no seu universo de discurso - diabéticos aos quais é adequadamente dirigida.

Um professor de frente para os alunos na sala de aula, diz: "a porta desta sala está à minha direita". Mas ela está a esquerda dos alunos. Os relativistas argumentam que certamente esta é uma verdade relativa para o professor, já que é falsa para a classe. No entanto, pelo contrário, é igualmente verdadeiro para todos que a porta está à direita do professor. Essa é uma verdade absoluta. Jamais será verdadeiro para qualquer lugar, em qualquer época que a porta estava à esquerda do professor durante aquela aula naquele dia naquela sala de aula. A verdade de que a porta está à esquerda dos  alunos é igualmente verdadeira e absoluta. A verdade é o que corresponde aos fatos.

Como uma maçã velha, o relativismo pode ser bom na superfície, mas está podre por dentro.

Um comentário:

Paulo Sergio Tometich disse...

A menos que o professor se vire de frente para o quadro negro.